Chegamos ao Vietnã. Até o século X, o Vietnã foi um país independente. Foi colonizado pelos chineses até 1858. Os chineses trouxeram o budismo, que aqui é mais uma tradição do que religião. Muitos templos seguem a arquitetura e o colorido chines, com os dragões dourados, a fênix e os demônios protetores. Expulsos os chineses, chegaram os franceses em 1858. Dos franceses adotaram a escrita. Foi ocupada pelos japoneses durante a segunda guerra mundial. O Vietnã se tornou independente em 02/09/1945. Ho Chi Minh criou o partido comunista. No norte a maioria era comunista e no sul havia um núcleo anti comunista. Os franceses foram expulsos em 1954. Aí começaram chegar os americanos, que já estavam na guerra fria com a URSS. Com medo do aumento do bloco comunista no oriente, os EUA deflagaram uma guerra civil entre o norte e o sul. Uma guerra que só terminou em 1975, com muitas mortes, destruições provocadas por lançamentos das bombas de napalm, efeito laranja e outras bombas químicas, cujo efeito ainda será visto em 5 gerações (crianças cegas, defeituosas...).
Várias estratégias foram usadas para vencer os invasores, porque o Vietnã não tinha recursos financeiros, mas tinha o mais importante, a inteligência. O que mais atrai os estrangeiros é a posição estratégica muito importante, é rico em minérios e pedras preciosas.
Foi feito um plano de dez anos para a reconstrução do país, mas não teve nenhum resultado. Consequentemente, a solução foi abrir as portas para o investimento estrangeiro a partir de 1986. Hoje a população é de 92 milhões de habitantes. O país é pequeno, tem apenas 330.000 km², sendo apenas 1/5 do país plano, o resto é colina e montanhas. Hanói tem 8 milhões de habitantes, onde se encontra o mausoléu do herói Ho Chi Minh embalsamado.
O que me deixa mais encantada é ver que o Vietnã passou por uma guerra tão longa e não há nenhum resquício de destruição. A cidade de Hanói esta toda reconstruída. O transito é um absurdo, tamanha é a quantidade de motos. Uma para cada habitante. Há poucos semáforos. Para atravessar a rua no meio das motos é assustador. "Fechamos os olhos" e andamos com passos firmes e sem parar ao atravessar. Não vi nenhum acidente, atropelamento, batidas, brigas, eles se entendem.
Em Hanói, a quantidade de motos na rua é impressionante. Moto com 2 pessoas, 3 pessoas, crianças, mercadorias, jovens, mulheres, idosos. É a capital do Vietnã, com uma população de 8 milhões de habitantes, numa área de 3.344 km².
Todos andam com máscaras devido à poluição. Mas, as mulheres parecem que andam de burca. Cobrem-se inteirinha. Usam boné, óculos de sol, máscara e um blusão que cobre parte do rosto e também as mãos. Não tomam sol de jeito algum, porque não querem ser queimadas de sol. O conceito de mulher bonita é: pele branca, magra e cabelos longos. No oriente as pessoas querem ser brancas, porque a nobreza é branca e quem trabalha na lavoura é morena.
O terreno aqui é muito caro. Todas as casas são muito estreitas. Constroem um sobrado ou um prédio num pequeno terreno e no térreo sempre um salão para o comércio.
Mas, quando não há, é tranquilo também. Basta "fechar os olhos" e cruzar a rua com passos firmes e sem parar no meio do transito de motos.
Para sentir na pele um pouco do transito de Hanói, pegamos esse triciclo pedalado e seguimos para o teatro de marionetes. Muito estressante no início, mas depois vamos relaxando porque ninguém encosta. Foi muito boa a experiência.
A moeda do Vietnã é o DONG. Sendo que U$ 1,00 =21.000 dongs. O salário mínimo é de U$ 120,00 mensais.
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