Após o café da manhã, saímos para subir a montanha no Parque Nacional Terelj. O clima ainda estava fresco, mas boné e protetor solar era fundamental. A vegetação é bem ralinha, são gramíneas e com muitas variedades de flores do campo. Subimos na diagonal para não escorregar. Ainda bem, que o solo é cheio de pedras, o que nos facilitou. A medida que subíamos, a paisagem ficava mais linda e outros tipos de flores também surgiam. Chegamos ao topo da montanha. QUE MARAVILHA!!!.Ficamos meia hora ali sentados apreciando a natureza. Ouvimos sons de pessoas subindo, mas desistiram porque estavam subindo por outro caminho, mais difícil. Apesar de gritar para eles darem a volta, eles não nos ouviam. Descemos pelo mesmo caminho e foi bem mais fácil.
Duas panelas enormes já estavam sobre a fogueira. Estavam preparando o cordeiro para o almoço. Achei interessante o modo de prepararem a carne. Uma camada de pedras, uma camada de cebolas inteiras, pedaços de cordeiro, camada de pedras, cebolas e cordeiros....A carne ficou bem macia e sem aquele cheiro forte, talvez devido a grande quantidade de cebola.
O dia estava bem claro e o azul do céu é indescritível. Começamos a subir em direção a montanha.
Subimos na crista dessa montanha ao fundo.
Os yurts foram ficando pequeninhos.
Pausa para continuar e subir por trás da montanha.
Chegamos ao topo. Os pinheiros bem secos.
Subimos por este caminho.
encontramos outros tipos de flores coloridas.
Os pinheiros no alto estavam secos.
vegetação tipo cactos ou suculentas.
suculentas
no topo da montanha
O Cenário é simplesmente um colírio.
As rochas são tão recortadas, esculpidas que não dá para acreditar que o vento é o autor da obra.
escultura eólica
escultura eólica
Descemos e chegando ao acampamento, havia duas panelas enormes na fogueira.
Pedaços de carne, cebolas inteiras e pedras intercalando para facilitar o cozimento por inteiro. Os pedaços de carne não ficam grudados.
Guarnições para acompanhar a carne. Uma trouxinha recheada tipo guiozá, um pastelzinho recheado de legumes, arroz e legumes.
Um pedacinho da carne para provar. Estava bem macia e saborosa.
Havia uma sopinha também. 
Este yurt é onde vivem os proprietários.
Este menino é uma fortaleza. Fala três idiomas, ajuda em tudo e a todos.
Luta livre mongol. É um tipo de sumô, onde os lutadores usam sunga e um tipo de bolero amarrado na cintura. É cheio de rituais e protocolos. Antes da luta eles reverenciam a bandeira com os braços levantados como se fosse uma águia.
Conforme o número de rounds e vitórias o lutador vai recebendo títulos, como:falcão, águia, elefante...e o vencedor de nove rounds é intitulado de arslan ou leão. Após a luta bem sucedida o lutador bebe leite azedo de égua e rosquinhas. O leite azedo é símbolo de fartura e nunca falta nas casas e em comemorações.
Os mongois eram exímios arqueiros. Numa demonstração essa mulher acertou um alvo a 75 metros de distancia.
Alvos colocados a 75 metros. Observe o chapéu do homem. Na estrada encontramos um yurt onde vendiam vários tipos de chapéus e calçados.
chapéus de lã
calçados de lã
Depois houve uma demonstração de como são experts em montaria. As crianças começam bem cedo. Havia um garotinho que aparentava ter seis anos, de tão pequeno.
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