Saindo de Danang, seguindo em direção sul, fomos conhecer Hoi An. É uma cidade muito charmosa, que fazia parte da Rota da Seda, nos séculos XVI a XVIII. É considerada, pela UNESCO, patrimônio cultural da humanidade. A cidade é formada por dois bairros: o bairro chinês, com uma administração permanente local. E o bairro japonês que era sazonal. Os dois bairros eram separados pelo rio, mas nem sempre era possível cruzá-lo, devido as cheias. Para uni-los, os japoneses construíram uma
ponte coberta (numa das pontas há um cachorro e na outra um macaco). Dizem que a construção começou no ano do cachorro e terminou no ano do macaco (ano de 1600). Dentro da ponte, ainda, há um pequeno altar taoista. Nas ruas há várias lojas de roupas, galerias de arte, restaurantes, alfaiatarias etc. Muitas lanternas coloridas enfeitam a rua. No 14º dia do mês lunar, desligam a eletricidade e toda a cidade fica iluminada pelas lanternas e os moradores colocam no rio, várias velinhas acessas.
O que foi a Rota da Seda? No passado remoto, os chineses descobriram a produção da seda a partir das fibras brancas do casulos do bicho da seda. Mantinham a fabricação em segredo. Encontraram no ocidente pessoas dispostas a pagar um preço bem alto pelo produto. Daí surgiu o comércio do ocidente com o oriente. Já por volta do século VI a.C, os comerciantes do império Persa, saiam levando marfim africano, ouro, peles de animais, vinhos e animais de montaria, em troca de ervas aromáticas e a seda tão desejada dos chineses. Mas no século XII, os soldados de Gengis Khan tomaram toda a Ásia Central, o norte da China e os territórios Tibetanos. Para passar pela rota era necessário pagar uma taxa para trafegar e fazer comércio. Com isso outras rotas foram criadas. Março Polo, saiu de de Veneza no séc. XIII e percorreu a Rota da Seda, trazendo vários produtos do oriente para o ocidente. Um deles é o macarrão.
Fukien Assembly Hall. Construído no século XVII pelos chineses.
Detalhes da construção, com os símbolos chineses. Dragões, cachorros e etc no telhado, simbolizam proteção.
Altar de orações. Esses cones vermelho estão com os nomes de pessoas, para quem se fez oferendas.
Oferendas
Há Santas nestes altares também. Santas para proteção das crianças e Santas para proteção nos mares.
Mesa da assembleias para discutir assuntos políticos, coisas da comunidade e questões religiosas. Eram três assembléias por ano.
Banquinhos de porcelana originais.
Esta ponte foi construída pelos japoneses para unir os dois bairros. Em épocas de maré alta, era impossível atravessar de um lado para o outro.
Entrada da ponte. As características da construção são diferentes das dos chineses.
No matinho há um grande número de suporte de velinhas. Elas são colocadas na noite do 14º dia lunar, quando todas as luzes são apagadas.
A rua do comércio
As ruas são muito charmosas, com as lojinhas amarelas, vendendo roupas, artesanatos, quadros e etc.
Algumas ruas são bem floridas com pessoas sentadas na calçadas, comendo ou vendendo algo.
Muito linda esta rua.
Nas ruas há muitas lanternas coloridas, que uma vez ao mês são iluminadas a noite.
Uma vendedora
típica vendendo a sua produção.
as mulheres estão sempre protegidas do sol.
Esta é a entrada da casa mais antiga do local, data de 1780. Os moradores são da sexta geração. A casa foi construída seguindo os cinco elementos do universo.
A casa já sofreu enchentes, mas foi restaurada.
conserva todas as características da época.
O rio que separa as comunidades.
Quer comprar uma fruta senhora? é muito pesado!!!!!, mas é assim que elas vendem. Com certeza, estava mais pesado.
O roteiro desta viagem foi maravilhoso, para maiores informações acesse: www.amigosdobrazil.com.br
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