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segunda-feira, 14 de abril de 2014

JUNDIAÍ- Turismo rural ( passeio 1 dia)- Fazenda N.Sra da Conceição séc. XIX


      Na cidade de Jundiaí, bem pertinho de São Paulo, é possível reviver a história da época do café na Fazenda N. Sra. da Conceição, que pertenceu ao Barão de Serra Negra, hoje administrada pelo bisneto.
A fazenda data de 1810 quando ali se cultivava a cana de açúcar. Na década de 1860, período em que o café  dominava as lavouras da província de São Paulo, devido ao solo bastante propício, ela ficou bem conhecida. A produção de café na região foi a responsável direta pela construção da primeira ferrovia paulista, que ligava Jundiaí ao Porto de Santos, a The São Paulo Railway Company. O trabalho na fazenda era realizado pelos escravos, ate que em 1882, chegaram os primeiros imigrantes italianos, que trouxeram também a cultura das vinhas.
    Na fazenda há um restaurante que funciona aos sábados, domingos e feriados, com serviço a la carte. Um prato que custa em média  R$ 72,00 serve até 3 pessoas. Ainda é possível fazer trilha na mata e passeio cultural monitorado pela fazenda de 30.000 metros quadrados de área verde, com lagos, trilhas.....
A fazenda está localizada na Rod. Eng. Constâncio Cintra no km 72,5, também conhecida como Rod. Jundiaí- Itatiba. Não é preciso agendar, a não ser grupos. fone (11)4535 1341.

Casa Sede da Fazenda do Sr. Francisco José da Conceição, Barão de Serra Negra. Esse titulo foi concedido por D.Pedro II em 1871. Segundo a história, os fazendeiros que cedessem 3 escravos para participarem da guerra do Paraguay, recebiam o título de barão (os barões do café)

A parte superior da casa é residencia do bisneto do barão...Embaixo, ficam os porões onde dormiam os escravos domiciliares. Em média 15 escravos.
 Os porões eram muito baixo, com 1 metro de altura, com pouca ventilação e sem iluminação.


havia vários compartimentos, onde dormiam direto na terra.


janela com grade para ventilação

tronco para castigar os escravos...

o sino era o meio de comunicação...

Casas dos imigrantes italianos que vieram para substituir a mão de obra escrava, em 1882....

a casa e a latrina no quintal...
eles eram muito religiosos e para que não saíssem da fazenda nos finais de semana para irem a missa,

o fazendeiro construiu a capela, onde o padre da cidade era contratado para rezar a missa aos domingos. Dessa forma não corria o risco do imigrante fugir da fazenda, visto que era impossível pagar a dívida contraída no empório da fazenda.

altar da capela  que veio de Portugal e tem  aproximadamente 400 anos....O piso parece um mármore e é original....

piso confeccionado com bolinhas de barro.....

os dois bancos são originais da época. O último era para as mulheres, mais largo e mais alto o encosto, devido aos vestidos. O penúltimo era para os homens, mais estreitos.....


museu do café que originalmente era a senzala....

foto do barão....

azulejos portugueses feitos artesanalmente...

aqui grupos de crianças aprendem um pouco da história do café; como ele foi descoberto e como chegou ao Brasil.


terreno de secagem dos grãos de café....

jaqueira muito antiga....

presença de macaquinhos que vêm ao local comer duas vezes ao dia...


um dos pratos regionais denominado arado (arroz, couve, torresmo, ovos, banana a milanesa, tutu de feijão, costelinhas de ripa e molho) dá para 3 a 4 pessoas. Há vários pratos: peixes, carnes bovinas, frangos, feijoada .....

as verduras e saladas servidas provêm da própria plantação orgânica da fazenda, além do cafezinho..
O passeio monitorado custa R$ 5,00 por pessoa. Vale a pena conhecer!!!!