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terça-feira, 30 de setembro de 2014

PASSEIO DE JANGADA NA TAILÂNDIA-


               Um tipo de embarcação muito comum no litoral do nordeste do Brasil é a jangada. Usada pelos pescadores e pelos turistas para chegar aos bancos de corais próximo a praia. Veio para o Brasil com os portugueses, nos primeiros dois séculos de colonização. Originária do oriente (Índia, China, Japão), incorporou técnicas indígenas, usando madeiras e fibras para o cordoamento. A palavra jangada, possivelmente vem da língua malaia (dicionário informal).
              Na Tailândia, após visitarmos o acampamento dos elefantes, tomamos uma jangada de bambu, para percorrer o rio e observar a natureza da região.  A jangada era conduzida por dois jangadeiros, um na proa e outro na popa, com a ajuda de um bambu comprido. No meio do percurso vimos turistas nos elefantes no meio do rio. Achei que fosse molhar o tênis, mas não entra água na superfície da jangada e ela desliza muito tranquilamente rio abaixo. Terminado o passeio, seguimos de ônibus, para uma fábrica de sombrinhas de papel, que com muita habilidade as artesãs pintam. Ficam lindas!!!! Após o almoço num restaurante local, visitamos a aldeia das mulheres girafas que será a próxima postagem.


jangada típica de bambu, conduzida por dois jangadeiros.

bambus amarrados, não molha os pés.

estávamos em seis pessoas,  apreciando a natureza ao longo do rio.

O jangadeiro imitava todas as palavras que falávamos em português. Uma figura sensacional!

Esse chapéu é leve e protege muito o rosto do sol.



os elefantes levando os turistas para passear ao longo do rio.

terminado o passeio de jangada, seguimos de ônibus para Thatorn.

visita a fábrica de guarda sóis de papel.

O papel utilizado é preparado no local mesmo.

mulheres preparando a armação de bambu.

já montados,

prontos, apenas secando.

Ela pintou um dragão na minha bolsa que ficou fantástico. Preço? U$ 1,00.
             

domingo, 28 de setembro de 2014

ACAMPAMENTO DOS ELEFANTES EM CHIANG DAO- Tailândia


            Fomos visitar o acampamento dos elefantes em Chiang Dao. Na Tailândia há aproximadamente 5000 elefantes, sendo 3000 domesticados e 2000 selvagens. Na cidade de Lampang há um hospital para eles, porque muitos perdem as pernas devido as minas  terrestres. Chegam a pesar 2.500 a 3000 kg, e por dia,comem de 160 a 200 kg de alimentos, ainda ingerem 200 litros de água. Quando o marfim é longo é o macho. O da fêmea é menorzinho. É considerado o terceiro animal mais inteligente (gorila, golfinho e elefante), segundo os tailandeses. Ele começa a ser domesticado aos 8 meses e com 12 meses já começa a trabalhar. Um elefante adulto custa de 20.000 a 30.000 dólares. Vive até aos 80 anos, mas só pode trabalhar até aos 60 anos. Quando a elefanta entra no cio(dura um mês), ele fica muito perigoso. Dorme apenas, de 3 a 4 horas por dia, deixando-o mais estressado ainda, que é preciso isolá-lo. Seus olhos ficam vermelhos e escorre um líquido, durante todo esse período. Dizem que, quem come a carne do elefante fica com a pele dura e impenetrável a projétil ou arma branca.  No parque chegam a recolher uma tonelada de cocô de elefantes por dia. Essas fezes são pura celulose, que são reciclados para fazer papel. Esses papéis viram cartões, cartazes, pinturas que são vendidos no parque para ajudar na manutenção.
           O elefante pode carregar até 500 kilos. No dorso do elefante, além do condutor , vão duas pessoas sentadas na cadeira. Percorremos a mata dentro do vilarejo duarante 1 hora. Ao longo do caminho havia casinhas tipo palafitas , vendendo cacho de bananas e um feixe de cana de açúcar a 20 baht. São agrados para o elefante que o turista compra e dá. Comprei um cacho de banana e ele levou de uma só vez para a boca. Chegando novamente ao acampamento, assistimos a um show com vários deles fazendo movimentos fantásticos. Depois o cuidador colocou um tripé com uma cartolina grande para o elefante pintar. Fiquei CHOCADA! O elefante não queria.....acabou vindo porque apanhou. É preciso ver com os próprios olhos. O cuidador só molha o pincel na tinta e coloca na tromba. Ele pinta mesmo. Os trabalhos são vendidos por 1000 bahts cada. São tão ensinados que  no final da apresentação eles vem pedir cachê.

Maetaman Elephant Camp em Chiang Dao.

Percorremos o vilarejo, sentados no seu dorso. Os passos são lentos e as passadas suaves, que não se percebe  o chacoalhar.


Havia chovido e o caminho estava muito cheio de barro.




feixe de cana de açucar e banana para o turista comprar e dar para o elefante. Comprei um cacho  de bananas que ele levou de uma só vez a boca.

Quando o elefante saía um pouco do caminho, o cuidador dava uma marteladinha na sua cabeça.  Muito triste!!!

casinhas de sapé do vilarejo.

Um vilarejo muito pobre, onde moram os cuidadores dos elefantes e sua família.

Apresentação dos elefantes. Eles fazem movimentos impressionantes. Até chutam  a bola para o gol.

Fingem de mortos,

Interagem com os turistas,

E vem pedir cachê.

Ele pintando é inacreditável. Só vendo para acreditar. O domesticador apenas molha o pincel na tinta e coloca na tromba  para ele pintar.

O elefante que pintou para o meu grupo, desenhou este  desenho.

O elefante do outro lado, desenhou essas rosas. As pinturas são vendidas a 1000 baht., o equivalente a U$35,00.


Continue nesta viagem clicando na postagem mais recente.

e para maiores informações sobre este roteiro acesse: www.amigosdobrazil.com.br 

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

SI SATCHANALAI - Templo dos 39 elefantes / Tailandia


        Na Tailândia, além da adoração ao Buda, nos templos muitas vezes aparecem Deuses Hindus. Dentre eles estão: GANESH, cabeça de elefante. SHIVA,criatura com quatro braços, que carregam diferentes objetos e fazem gestos de paz e sacrifício, GARUDA, meio homem e meio pássaro e VISHNU, com quatro braços também, usando uma coroa. Devido ao Deus Ganesh, os elefantes são adorados e sagrados. A bandeira original da Tailândia era vermelha e tinha um elefante branco no centro,  até ser confundido como um roedor. Dessa forma, a bandeira passou a ser de três cores: branca, vermelha e azul, representando a paz, o budismo e a monarquia.
         Sabe qual a origem da expressão " elefante branco" ?
         Historicamente, os reis da Tailândia presenteavam os nobres inimigos com elefantes albinos. Como os elefantes albinos são sagrados, não podiam ser usados para o trabalho e nem podiam ser mortos. Como eles comem muito, levavam os presenteados à falência. Daí a expressão do elefante branco.
         Ainda, quando ocorreu o tsunami há 8 anos atrás, os elefantes salvaram muitos moradores. Dois dias antes eles subiram para o alto do morro e muitos moradores acabaram subindo também, por acharem estranho o comportamento dos elefantes.
           Até o ano de 1767, a cidade de Si Satchanalai juntamente com Sukhothai eram prósperas, mas com o saque da capital Ayuthaya, ela entrou em decadência. O templo dos 39 elefantes é o mais importante e o mais antigo do parque. Segundo estudiosos, este templo Wat Chang Lom data de 1286 DC. São 39 enormes elefantes no primeiro piso e muitos Budas meditando no segundo piso. O templo é um grande sino. Muitos peregrinos levam folhinhas de ouro para oferendas, as quais ficam grudadas nas imagens.

Em muitos lugares visitados encontramos a flor de lótus. A Flor de Lótus simboliza o própria Buda e tem vários significados. Um deles é a pureza, pois é uma flor que emerge das águas estagnadas, sujas e turvas. Na Índia, significa crescimento espiritual.

Tem várias cores também. rosa, azul, purpura, amarela, vermelha, laranja. A cor púrpura significa os oito nobres caminhos, mas deve ser de oito pétalas. A cor rosa significa o ente supremo, o próprio Buda.

A branca simboliza a pureza mental

A azul significa sabedoria

Este é o parque histórico de Si Satchanalai. Um dos monumentos mais antigos do país.

Tem a forma de um sino  numa base quadrangular. No primeiro piso, estão 39 elefantes e no segundo várias estátuas do Buda Meditando.

Estes elefantes são maiores do que os originais e tem as pernas mais longas.

ruínas do parque histórico





grudadas na imagem há várias folhinhas de ouro que foram oferecidas pelos peregrinos.


outros templos dentro do parque.

Wat Chedi Ched Thaeo com a flor de lótus na parte frontal.


O sol estava escaldante. É um calor insuportável porque é muito úmido também. Apesar de tudo, a beleza do local recompensa.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

SUKHOTHAI - Wat Si Chum / Tailândia ainda no 2º dia


            Pelos campos e aldeias de arroz é possível fazer um tour em carroças puxadas por bois. Em Sukhothai, após o almoço fizemos o passeio num percurso de 45 minutos. É muito estranho, parece que estamos numa outra época, sem motor e sem combustível. Dá pena dos animais, mas num serviço que exige força, quando não se tem máquinas, não há opção. Lembrei das estórias do meu pai, de quando ele era pequeno, na fazenda onde nasceu. Na Tailândia há um grande contraste. O povo é muito zen, mas adora apostar em briga de galos (rinha) ou briga de bois Os animais brigam até morrer, depois a carne é comercializada. O esporte favorito também é violento, é o Muay Thai (box tailandês).
Seguindo o roteiro, seguimos para conhecer o templo (sem teto) Wat Sri Chum onde está o grande Buda Sentado, em meditação,  como se estivesse recebendo energia dos céus.


Para maiores detalhes do roteiro acesse: www.amigosdobrazil.com.br
vimos muitos arrozais ao longo da rodovia e, muitas vezes, pessoas curvadas cuidando da plantação, sob o sol escaldante.

nos preparando para o passeio num carro de boi,

canga colocada no cangote dos bois. Olha que dó, todo o peso no pescoço do animal.

O uso do chapéu é obrigatório devido ao sol. Mas, esse chapéu é um pouco diferente da do chinês, ele é achatado em cima.

Seguimos em direção ao templo Wat Sri Chum

Um Buda enorme. Parece estar em conexão com o céu, recebendo energia cósmica.

O olhar é sempre para baixo, meditando...

as orelhas longas da sabedoria...

o templo sem teto está localizado dentro de um jardim verdíssimo.

os jardins, os monumentos, apesar de tantos visitantes estão sempre limpos e cuidados. Todos preservam os lugares, pois não vi guardas ou vigilantes cuidando. Nem todos os templos tem portaria.