Antes de discursar sobre o caminho propriamente dito, vou escrever algumas características dos templos budistas e dos santuários. Você sabe diferenciar? Eu não sabia....
A entrada do templo budista é sempre um portal, onde de cada lado fica a imagem dos guardiões. Antes de entrar, fazer uma reverência em sinal de respeito e humildade.
A entrada do santuário xintoísta é o Tori. Um portal vermelho, em frente o qual se faz reverência. Esse portal separa o mundo dos seres humanos do mundo das divindades, mundo humano para o mundo sagrado. Normalmente, é feito em madeira. Mas, há tori de concreto ou Madeira sem pintura. A palavra Tori significa: morada dos pássaros.
Portal de entrada do templo Budista. De cada lado, um guardião do templo. Um peregrino fazendo reverência para entrar.
Na saída do portal, há sandálias de palha, do tipo que eram usadas pelos peregrinos no início. Significa bons pés para a peregrinação.
O Tori do santuário xintoísta é um símbolo japonês. A religião é originariamente japonesa. O mais encontrado tem esse aspecto. Duas colunas verticais e duas horizontais. Pode ser de madeira ou de concreto.Separa o mundo dos homens e o mundo dos deuses.
Tori flutuante do Itsukushima Shrine situado na ilha de Miyajima. Ele só está apoiado no fundo. Não é fixo.
Passando pelo portal, nos templos budistas, sempre há um lavabo com água corrente, recipientes com cabo longo, onde se faz a purificação do corpo. Primeiro pegar a água, lavar a mão esquerda, depois a direita, depois colocar a água na mão esquerda e lavar a boca, cuspir. O restante da água descartar sobre o cabo e depositar novamente no local.
A seguir se tiver a torre com o sino, tocar sinalizando a sua visita. Não dá boa sorte tocar o sino ao sair. No santuário xintoísta não é sempre que tem.
O templo budista guarda, no templo principal, imagens do Buda ou de outras divindades.
Ao lado sempre há o templo do Kobo Daishi. Tanto no templo principal, como no do Kobo Daishi, acendemos a vela, acendemos três incensos, colocamos a doação (5 yen) que é o da sorte ou o quanto desejar, juntamos as mãos, rezamos ou recitamos o sutra do coração e fazemos o pedido. Colocamos a papeleta com o pedido na caixa dos cartões e fazemos a reverência agradecendo.
Na saída, ao passar pelo portal fazemos a reverência novamente.
Um símbolo intrigante nos templos budistas são as suásticas. Nada a ver com o nazismo.
Esse símbolo é um dos mais antigos, data de mais de 5 mil anos. As grandes civilizações da história usaram esse símbolo: os maias, celtas, judeus, cristãos, gregos, romanos, Índia, Ásia e na Europa. A palavra suástica vem do sânscrito savstika, que significa BEM ESTAR.
A suástica budista chama-se manji e significa: harmonia, equilíbrio, eternidade e boa sorte.
Quando gira para esquerda, representa: amor e misericórdia. Este é o mais usado.
Quando gira para a direita representa: força e inteligencia.
Espero que tenha gostado de ler. Se tiver interesse, apesar de não ter postado sobre os templos ainda, deixo o link da empresa que nos proporcionou esta linda viagem:
Que experiência linda...que oportunidade única de vivenciar um passado tão significativo! Torna o tempo presente melhor para cada viajante de modo único e especial. Fui, de certa forma, um pouquinho junto com você!
ResponderExcluirFoi muito interessante e linda essa viagem. Aprendi, compreendi muito, dos costumes e religiao dos meus avôs. Fico feliz que vc leu. Obrigada pelo comentario.
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