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quinta-feira, 31 de agosto de 2017

LION PARK - JOANESBURGO- Perto dos leões e dos leãozinhos


                       Chegamos muito cedo em Joanesburgo e para não perder o dia, aguardando o check in no hotel, fomos visitar o Lion Park, por sugestão do nosso guia Tony. É claro que no nosso roteiro de viagem o Parque Kruger estava na lista, mas segundo o guia, nem sempre é possível encontrar os leões no habitat natural do Kruger.
                       O Lion Park está dividido em outros parques menores, de um lado ficam os animais carnívoros e do outro os herbívoros, mas numa área bem extensa que é percorrida pelos veículos apropriados para o safári, juntamente com um ranger (guia no safári). Como no zoológico, os animais são alimentados pelo homem, mas não enjaulados.
                       O leão é um grande mamífero, carnívoro, da família dos felídeos. É o símbolo da beleza e do poder. O macho chega a pesar até 180 quilos, e chega a medir até 3 metros de comprimento, quando medidos do nariz a ponta da cauda. A fêmea é um pouco menor, chega a pesar até 140 quilos. Vivem em grupos de dez a vinte animais. Um leão adulto consegue  comer até 35 quilos de carne por dia e dorme ou descansa durante 20 horas. Uma leoa se acasala com leões de 3 a 4 anos e depois de três meses e meio, nascem de 5 a 6 filhotinhos cegos e indefesos, com 1,5 quilos. A leoa amamenta os filhotes até os dois meses, depois eles começam a comer carne. Um filhotinho quando está com fome, pode mamar em qualquer leoa que tenha leite. As vezes a leoa mãe abandona os filhotes, que muitas vezes são mortos e devorados por hienas, leopardos ou leões mesmo. Normalmente, apenas a metade das crias sobrevivem.
                      Após ler a respeito da vida dos leões, fiquei mais tranquila. Vou explicar o porquê. No Lion Park existe uma área protegida denominada Lions cubs. Nessa área ficam os filhotinhos de leões, onde os turistas podem entrar e interagir com eles. É cobrada uma taxa para entrar no local, onde fica um cuidador, que orienta como proceder com os pequenos. São animais de 2 a 4 meses, que são revesados no local, para não serem incomodados durante muito tempo. Esses animais são retirados da mãe novinhos, porque ela não dá conta de alimentar todos os filhotes. Disseram que depois eles voltam para o parque. Mas, li também, que muitos animais são vendidos para locais de turismo de caça, o que é muito revoltante.
                       Nesse parque, também podemos alimentar a girafa, comprando um pacotinho de ração.
                       Saindo dessa área protegida, entramos num veículo protegido por tela de arames e fomos procurar os Leões Brancos que são muito raros. Logo de cara encontramos uma matilha de cachorros selvagens. Disseram que são muito perigosos.

Filhotinho no Lion Cubs. Ele gosta de receber carinho na barriga e nas patinhas(do tamanho da mão do adulto), e tem apenas 3 a 4 meses. Segundo a cuidadora, não gostam de receber carinho na cabeça e no rabinho, se sentem ameaçados e mordem. 

Parece um cachorrinho pedindo carinho na barriga. Os olhinhos são azuis ou cor de mel. Ficam adultos aos entre  3 e 4 anos.


Eles dormem muito. Parecem de pelúcia.

 No parque também há girafas quais podemos alimentá-las. Há um tablado para subirmos com a ração. Nas savanas se alimentam de folhas do alto das árvores. Apesar do pescoço longo, ela tem apenas 7 vértebras. Para beber água, ela afasta bastante as pernas dianteiras para alcançar o solo. Vive de 20 a 25 anos.

Ela dorme muito pouco, de dez minutos a duas horas por dia. Dorme em pé. Se ela cair, ela morre. Não consegue se levantar.
Este é o veículo utilizado para o safári. Pode se fazer em carro particular também, juntamente com um ranger.


A vegetação das savanas, são bem pobres.
A Leoa nos observando. Ela que caça e cuida das crias. O leão apenas protege o espaço. O rugido é assustador. Forte o suficiente para demarcar o território e afastar outros interessados no local.

Esperando um pedaço de carne,que o ranger levou para atrair os animais, para perto do veículo.

O macho é o que tem a juba, o que faz com que ele pareça maior. Num grupo, normalmente, fica um macho, várias leoas e os filhotes. Quando tem dois machos são irmãos.

Leão amarelo. No grupo, quando o filhote macho chega aos dois anos, ele é expulso pelo leão para ir criar uma nova família.
Esses são os leões brancos. São raros e são considerados sagrados pela população nativa. Estão ameaçados  de extinção. Na foto há dois leões, provavelmente são irmãos.

No parque há também zebras. São presas fáceis para o leão, assim como os antílopes, hienas, gnus....mas, neste parque, ficam fora do alcance dos leões.

Gnus, também conhecido como cavalo-boi.
Sanitário das mulheres leoninas.
Espero que tenha curtido a postagem.  Deixe um comentário se gostou.Eu vou gostar.

terça-feira, 29 de agosto de 2017

QUER CONHECER A AFRICA DO SUL?


           Quando se fala em turismo na Africa do Sul, logo lembramos de safáris nas savanas, no meio dos animais selvagens, leões, elefantes, zebras... É claro que é muito interessante ver os animais em seu habitat, mas na Africa do Sul tem lugares belíssimos para serem visitados. Antes de mostrar os lugares, vou falar um pouquinho desse país que descobri agora.
             A África do Sul está localizada no extremo sul do continente africano, e verificando no mapa, fica quase no mesmo paralelo do estado de São Paulo, apresentando quase que o mesmo clima. Como o Brasil, faz parte do BRICS, que são os países emergentes (Brasil, Russia, Índia, China e África do Sul). O país tem 3 capitais: Pretória que é a capital administrativa, Cidade do Cabo capital legislativa e Bloemfontein que é a judiciária. Tem uma população de 55 milhões de habitantes, sendo 70% negros, 12% brancos descendentes de holandeses e ingleses, 13% mestiços, 3% indianos e 2% outros.
Existe 11 línguas oficiais, entre elas o inglês. Esteve sob o domínio holandês por aproximadamente 150 anos e mais 150 anos sob o domínio inglês. A maioria da população 70% segue a religião cristã (católica, anglicana ou protestante), mas há também mesquitas, templos budistas e hindus. Para minha surpresa, vi algumas igrejas da Universal do Reino de Deus, do pastor Edir Macedo e na TV, um programa da Igreja da Graça do missionário R.R. Soares.
               O país é o terceiro maior produtor de diamante do mundo e 50% do ouro do  mundo foram extraídos da África do Sul. Uma gema tão ou mais valiosa que o diamante, é denominada Tanzanita. Uma pedra azul, mil vezes mais raras do que o diamante. Recebeu esse nome pela Tiffany & Co, que começou a fabricar joias com esse mineral, que só é encontrado na Tânzania, em algumas regiões, próximas ao Monte Kilimanjaro. Segundo o guia local,  no país havia três minas desses minerais. Duas estão totalmente esgotadas e uma está sendo protegida. É proibida a sua extração, para não perder o valor de mercado.
                Na África do Sul nasceu o autor do livro O Senhor dos Anéis e o Hobbit, J.R.R. Tolkien. Além dele, outros dois grandes prêmio Nobel de Literatura, Nadine Gordimer e J.M Coetzee são naturais da África do Sul.
                Em 1967, o primeiro transplante cardíaco em humano, foi realizado na Cidade do Cabo, pela equipe do Dr. Christian Barnard. O Dr. Hamilton Naki retirou o coração de Denise Darval, que teve  morte cerebral, que foi transplantado em Louis Washkansky. Há muitas controvérsias sobre a participação do Dr. Hamilton Naki, uma vez que ele era
 negro e  não era médico formado. Segundo depoimentos, ele era muito habilidoso, tinha uma vasta experiência em cirurgias de transplantes em animais, dava aulas para os alunos da faculdade de medicina e foi assistente de cirurgia do Professor Christian Barnard. Muito interessante a biografia dele.
Algumas fotos dos lugares que visitei na África do Sul. Os detalhes de cada passeio estarão nas postagens posteriores.
No dia de chegada, como não podíamos fazer o check in no hotel, porque era muito cedo, fomos visitar o Parque dos Leões em Joanesburgo.

    
Nos hospedamos na rede hoteleira Peermonth, que fica próximo ao aeroporto. Tem uma área de restaurantes e fast food muito linda,  tem cassino também para brincar um pouco.

Esta é a região dos cânions do Rio Blyde. É o segundo maior cânion do mundo.
Um safari imperdível é o do Parque Kruger. Local onde os animais vivem no seu habitat mesmo, sem a intervenção do homem.

Os artesanatos locais são variadíssimos e muito bonito os motivos tribais.

Como não falar dessa grande pessoa?  Nelson Mandela merece uma postagem especial.


Monte Cabeça de Leão na Cidade do Cabo 

Table Moutain é o cartão postal da Cidade do Cabo. O  acesso é por um bondinho, como no Pão de Açucar.
No centro histórico da Cidade do Cabo, as construções lembram muito a cidade de New Orleans.
Porto onde pegamos uma embarcação para visitar a Ilha das Focas, alimento preferido dos tubarões brancos.

A cor das águas varia de verde esmeralda para o azul.

Ilha das focas
Este é o antigo Cabo das Tormentas que passou a ser Cabo da Boa Esperança, na época das grandes navegações.

Ponto mais extremo do continente Africano. Cape Of Good Hope.

Aguarde as próximas postagens. Se você gostou deixe uma mensagem. Vou adorar.





sexta-feira, 4 de agosto de 2017

TRILHA DA PEDRA REDONDA - MONTE VERDE - MG


                   Nesta época do ano, com a temperatura um pouco baixa, subir montanhas é muito gostoso. Monte Verde é um local bastante convidativo. Está localizado no sul de Minas Gerais, a 166 km de São Paulo, no meio da Serra da Mantiqueira, a 1.600 metros de altitude. Dá para fazer um bate e volta a partir da capital. A cidade é bem pequena, mas cheia de restaurantes com música ao vivo e lojinhas. A arquitetura da cidade lembra as casinhas européia. Há vários picos altos nas montanhas: Pedra Partida, Chapéu do Bispo, Pedra Redonda, Platô e Pico do Selado.
                   Como o nosso grupo era muito grande e alguns com idades avançadas, escolhemos a Pedra Redonda. É uma trilha de 2 km, tranquila e com um visual estonteante. Subimos a pé a estradinha de terra, porque o ônibus não subia. Foi terrível porque os carros subiam e levantavam uma poeira imensa, dificultando a respiração. Antes da trilha, há um bar, sanitários, mesas e bancos.
A trilha é no meio da mata Atlântica rica em bromélias, samambaias-açu, araucárias e etc.

Quando vi essa pedra gigante com pessoas fazendo rapel, me assustei. Será que a turma conseguiria chegar até o topo?

Mas a trilha é pouco íngreme e tranquila.

Num trecho há uma escada de madeira. Como era final de férias, a trilha estava muito cheia.

Chegada ao primeiro mirante. A vista já é bonita.

Outra vista da pedra.

A trilha é bem aberta e não oferece perigo.

Chegada a Pedra após uma hora de caminhada, talvez menos quando menos visitantes.

Estava ventando bastante, mas não estava frio.

Caminhando por trás dessa pedra consegui chegar ao topo, sem dificuldades. É fácil!

Nesta pedra não consegui subir. Precisa ter muita força nos braços. É possível ver Minas de um lado e São Paulo do outro. Um céu limpo e um céu poluído.


No meio das pedras havia essa beleza de bromélia rosa.

Esta encontrei na mata.

Estas florzinhas são chamadas de brinco de princesa. Esta espécie é nativa da Mata Atlântica denominada Fuchsia régia. É a flor símbolo do Rio Grande do Sul. Há mais de duzentas espécies diferentes na América do Sul.


Na região existe muitas araucárias que produzem o delicioso pinhão.

Há um trecho beirando a Av. Monte Verde lotada de araucárias.

Na porta do restaurante encontrei essa flor de papoula. É muito linda e delicada. Parece feita de papel.

Não dá para ficar sem degustar o chocolate quente. Cremoso e delicioso. Imperdível.



sexta-feira, 14 de julho de 2017

TRILHA DA PEDRA DA MACELA - LAVANDÁRIO E CERVEJARIA EM CUNHA



                            A cidade de Cunha está localizada a 223 km de São Paulo, no alto da Serra do Mar, a 1.100 metros de altitude. A pedra da Macela é um dos principais atrativos da cidade, com seus 1.840 metros de altitude, de onde é possível avistar o nosso litoral, quando o céu está limpo.
Subimos de Van até o início da estradinha de manutenção, da companhia energética de Furnas. Foram 2,5 km de subida para atingir o cume, um pouco cansativa por ser em cimento. Para nossa sorte, o dia estava fresco. Mas, subi devagar e sem pressa, apreciando a mata atlântica belíssima e ouvindo sons de passarinhos. Após a trilha, visitamos a cervejaria WolkenburG e O Lavandário. Para maiores informações sobre o roteiro acesse: www.ecoturismobrasil.com.br



Cume da Pedra da Macela. 
Tomamos o lanche enquanto aguardávamos a abertura das nuvens. Mas, as nuvens estavam teimosas e não saíram do lugar. Uma pena e um convite para nova visita.
A trilha é bem aberta. É por essa estradinha

As vezes as nuvens abriam um pouco, mas logo fechavam.

Não se via nada lá embaixo.

Após o lanche e descanso, retornamos pelo mesmo caminho.  O bastão de caminhada é muito útil na descida. Descer pela mata é bem mais fácil do que descer pela estrada cimentada ou asfaltada. Minhas unhas ficaram meio escuras. Mas,valeu a pena o esforço.


Essa frutinha amarela é o juá (fruto do lobo)

Flores  para alegrar o visual.


Nunca tinha visto essa flor nas trilhas pela Mata Atlântica. É muito linda

Brinco de Princesa e mini cogumelos. Encontrei brinco de princesa em várias trilhas pela Mata Atlântica. Não sei se é nativa.

Fungos de decomposição denominados orelha de pau.

               Após a trilha, descemos de carro até a cervejaria artesanal "Wolkenburg" que faz cerveja puríssima conforme receita de Salvator de 1.516. Num ambiente muito gostoso, degustamos vários tipos de cervejas. Gostei muito da Pilsen. Todos saíram com sacolinhas na mão.
Wolkenburg significa Castelo nas nuvens. É uma micro cervejaria artesanal. As cervejas são elaboradas segundo a Lei de Pureza Alemã de 1516, onde se usa apenas cevada maltada, lúpulo e água. Não são adicionados  quaisquer produtos químicos, conservantes,e estabilizantes. Nem é feita a pasteurização, o que exige maior cuidado na armazenagem. Ela é turva porque não é filtrada, para não retirar substâncias saborosas e saudáveis à saude.

Esse é o senhor Thomas ( alemão ), cervejeiro e proprietário do estabelecimento. Deu-nos uma aula a respeito dos tipos de cervejas, que ele produz.

A localização da cervejaria  é belíssima.  Fica numa região bem alta. No inverno, deve ser congelante.

Saindo da cervejaria, fomos conhecer uma plantação de lavandas. Pensava que teria que ir à região da Provence, no sul da França, para conhecer uma. Para o meu encanto, é uma plantação muito grande. Não sabia, que até sorvete pode ser feito com sabor de lavanda. Há cremes, sabonetes, chás, perfumes e etc, a venda no local.


Lavandario em Cunha. 

Muito linda a plantação e a paisagem.


Por do sol visto do lavandario.
O dia foi muito proveitoso, passamos pelo centro da cidade para jantar, onde havia iguarias das festas juninas. Está ocorrendo o Festival de Inverno em Cunha, com bandas musicais nos finais de semana.
(01 a 30 de julho)
Se você gostou deixe um comentário, vou adorar.