Essa turminha da trilha, realmente, é a "turma do pé quente". Conseguimos fazer a trilha sem chuva, sendo que uma vez foi cancelada por previsão de chuva abundante. Com chuva é muito perigosa, uma vez que há muitas descidas, barro, cruzando o rio várias vezes. Esse vale, está localizado na cidade de Eldorado, distante 248 km de São Paulo. Saímos de São Paulo as 6h30, chegamos lá as 12h devido ao excesso de caminhões na Serra dos Cafezais. De posse do lanche de trilha, iniciamos a caminhada por uma estradinha de terra, com uma subida razoável por uns 40 minutos. Descemos por trilha até alcançar o Vale das Ostras, localizado no meio da Mata Atlântica, cheia de bromélias. Aí começa a aventura, caminhamos pelo rio, e fomos subindo passando por várias cachoeiras lindíssimas, com piscinas naturais, que variaram de 5 a 53 metros de altura. A última é a Cachoeira do Meu Deus, tamanha é altura e o espetáculo quando vislumbrada. Foram 5 horas de caminhada e deslumbramento, sem contar com a emoção.
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segunda-feira, 26 de maio de 2014
CACHOEIRAS DO VALE DAS OSTRAS- Eldorado- S.Paulo
Essa turminha da trilha, realmente, é a "turma do pé quente". Conseguimos fazer a trilha sem chuva, sendo que uma vez foi cancelada por previsão de chuva abundante. Com chuva é muito perigosa, uma vez que há muitas descidas, barro, cruzando o rio várias vezes. Esse vale, está localizado na cidade de Eldorado, distante 248 km de São Paulo. Saímos de São Paulo as 6h30, chegamos lá as 12h devido ao excesso de caminhões na Serra dos Cafezais. De posse do lanche de trilha, iniciamos a caminhada por uma estradinha de terra, com uma subida razoável por uns 40 minutos. Descemos por trilha até alcançar o Vale das Ostras, localizado no meio da Mata Atlântica, cheia de bromélias. Aí começa a aventura, caminhamos pelo rio, e fomos subindo passando por várias cachoeiras lindíssimas, com piscinas naturais, que variaram de 5 a 53 metros de altura. A última é a Cachoeira do Meu Deus, tamanha é altura e o espetáculo quando vislumbrada. Foram 5 horas de caminhada e deslumbramento, sem contar com a emoção.
quinta-feira, 15 de maio de 2014
PALÁCIO DE SATURNINO DE BRITO- city tour Santos S/P
PALÁCIO SATURNINO DE BRITO
Saindo do Monte Serrat, seguimos a pé até a Av. São Francisco, 128, onde se localiza o Palácio de Saturnino de Brito. O prédio foi construído no final do século XIX, para sediar a Comissão de Saneamento e hoje é sede da Sabesp.
Quando parei na grande porta de entrada, fiquei deslumbrada com a visão. Há uma escadaria no hall de entrada, com degraus e corrimão em puro mármore nacional, e no alto um vitral lindíssimo e multicolorido. O vitral criado pelo artista Conrado Sorgenicht, ilustra a escalada dos bandeirantes portugueses, auxiliado pelos indígenas, transportando riquezas. O hall é também iluminado por uma cúpula de vitral, que traz no centro o escudo do estado de São Paulo.
No local estão expostos móveis, objetos, livros, fotos, projetos do mais notável engenheiro sanitarista brasileiro e o pioneiro na especialidade, Saturnino de Brito. A visita é monitorada. O monitor Pedro nos deu uma valiosa aula de história do saneamento, realizado na cidade de Santos. Mostrou o que foi feito, o está sendo realizado e a meta.
Entre 1890 a 1899, dos 50 mil habitantes que havia em Santos, 22 mil morreram por epidemias causadas pela precárias condições de higiene, falta de esgoto, falta de remoção do lixo. A cidade vivia encharcada. Para solucionar o problema, convidaram o engenheiro sanitarista carioca Saturnino de Brito. Fiquei abismada com a quantidade de projetos e trabalhos realizados por ele. Por curiosidade fui buscar a biografia. Ele nasceu em 1864 no Rio de janeiro. Formou-se pela escola Politécnica do Rio em 1886. No início de carreira, a partir de 1887, ele construiu a ferrovia Leopoldina em Minas Gerais, ferrovia Tamandaré em Pernambuco e Batureté no Ceará. Com isso ficou expert em levantamento topográfico, o que o ajudou muito nos projetos de saneamento. Porém, em 1893, ele se alistou como voluntário no batalhão de Benjamin Constant em apoio ao presidente Floriano Peixoto e a República, para lutar contra os revoltosos da armada. Somente a partir de 1896, ele começou a realizar várias obras de saneamento e abastecimento de água, em várias cidades e estados do Brasil.
A obra de saneamento da cidade de Santos começou em 1905 e terminou em 1909. Ele separou as águas dos rios das do esgoto, e drenou a cidade construindo 9 canais, sendo 6 canais da orla e 3 subterrâneos. A água que corre nos canais é salgada. O esgoto passa por tubulações e para ser lançada no mar e não retornar para praia, foi construída a Ponte Pênsil. A tubulação passava por baixo da ponte (a ponte teve outras finalidades além do tráfego de carros e pessoas).
Em 1923, trabalhou na regularização do rio Tietê e saneamento da lagoa Rodrigo de Freitas no Rio de Janeiro. Faleceu em 1929, em Pelotas aos 65 anos de idade.
O Palácio está aberto a visitação monitorada, de terça a domingo, das 11 às 17 h e a entrada é gratuita. O bonde de turismo que sai da Praça Mauá, faz parada para você visitar e depois pegar o próximo bonde e seguir o roteiro.
segunda-feira, 12 de maio de 2014
MONTE SERRAT- Bondinho (Santos)
Santos é uma cidade tão perto de São Paulo e cheia de pontos turísticos para serem visitados, mas não me chamava a atenção. Decidi fazer um city tour na cidade e descobri alguns lugares interessantes e cheio de histórias. Subir o Monte Serrat foi o primeiro ponto de parada. O acesso pode ser feito pela escadaria de 402 degraus, com 14 paradas que representam a Via Sacra, ou por bondinho que é puxado por um cabo de aço (sistema funicular). Subimos de bondinho (R$25,00) que sai de 20 em 20 minutos. Esse bondinho data de 1927 e serviu para transportar as pessoas para o Salão de Festas e para o Restaurante da S/A Elevador Monte Serrat. Em 1934 abrigou o Cassino Monte Serrat onde se apresentaram Carmem Miranda, Francisco Alves, Silvio Caldas e outros. Mas as atividades foram encerradas devido a proibição do jogo pelo presidente Dutra, em 1946. Hoje o local é alugado para eventos sociais.
No Monte Serrat há uma capela muito linda que abriga a Santa Padroeira da cidade de Santos, Nossa Senhora de Monte Serrat. A construção começou em 1598 e foi concluida em 1603. Dizem que em 1614, a vila foi invadida pelos corsários holandeses. A população assustada subiu o morro e todos rezaram para a Santa pedindo proteção. Os piratas foram soterrados por terra e pedras que desceram montanha abaixo. Esse milagre foi atribuído à Nossa Senhora de Monte Serrat. Essa santa é a padroeira de Barcelona de onde se originou. No ano de 546, uma imagem de Nossa Senhora foi encontrada em uma gruta localizada numa cadeia de montanhas que tinha o aspecto dos dentes de uma serra, daí o nome da santa.
I
Aqui também ocorre o maior evento de downhill urbano do Brasil, a Descida das escadarias de Monte Serrat pelas bikes radicais, em alta velocidade (altura equivalente a um prédio de 56 andares).
Clique na postagem mais recente para ver a 2ª parada no Palacio Saturnino de Brito.
quinta-feira, 1 de maio de 2014
TRILHA DA PEDRA SANTA - Floresta Nacional de Ipanema (Iperó- SP)
Trilha da Pedra Santa
No sábado, 26 de abril, fizemos a trilha da Pedra Santa com o departamento de turismo da APCD.
Estávamos em 27 pessoas, sendo 13 com mais de 60 anos de idade. Essa trilha é de 5.753 metros, com duração de 3 horas, considerada de nível médio, uma vez que no terço final há uma escalaminhada, ou seja subidas com cordas. Fiquei impressionada com o desempenho de todos, sendo que havia no grupo um garoto de 81 anos, uma garota de 77 e outra de 72 anos. Isto prova que quem limita mesmo é o cérebro.
Essa trilha está localizada na Floresta Nacional de Ipanema, na cidade de Iperó, distante 125 km de S.Paulo. O colonizador Afonso Sardinha chegou a essa região em 1589 a procura de escravos(índios), ouro e prata. Mas, o que mais encontrou mesmo foi o minério de ferro. Nessa região, D.João VI, em 1810, mandou construir a primeira fábrica de ferro do Brasil. Há três trilhas a fazer no local: trilha da pedra santa, trilha do Afonso Sardinha e a trilha Histórica. Realizamos apenas a primeira, devido a falta de tempo.
Saindo do centro de visitantes, o caminho é bem tranquilo.
a subida é suave, mas um bastão de caminhada sempre ajuda.
paredão de pedra...
Aqui é a gruta onde viveu o monge italiano Giovani Augustine ajudando o povo e os escravos. Ele se alimentava de frutas silvestres e dos alimentos que o povo lhe trazia. Ele foi expulso da fábrica porque os administradores da fábrica eram protestantes. Segundo pesquisadores, esse eremita esteve também no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Parece que em Santa Catarina ele deixou seguidores os quais se envolveram na Guerra do Contestado. Até há pouco tempo não se sabia do seu paradeiro, mas há evidencias que ele morreu e está enterrado no Novo México, Estados Unidos.

um breve descanso para lanchar e conversar a respeito....
Um cheiro muito forte de alho era exalado pelo tronco dessa árvore, denominado Pau d'alho.
o trecho seguinte era mais difícil, tivemos que subir o paredão auxiliado por cordas.




neste primeiro mirante há essa cruz que foi a segunda fundição da fábrica de ferro.
chegando ao mausoléu do Visconde de Porto Seguro, o primeiro historiador do Brasil. Seu nome era Francisco Adolfo Varnhagen, nascido aqui em Ipanema. Apesar de ter ele mesmo escolhido este local para ser sepultado, não teve o seu pedido atendido: está sepultado em Sorocaba.
do alto do mirante podemos ver a cidade de Sorocaba, Iperó, Capela do Alto.
A turminha poderosa.
No sábado, 26 de abril, fizemos a trilha da Pedra Santa com o departamento de turismo da APCD.
Estávamos em 27 pessoas, sendo 13 com mais de 60 anos de idade. Essa trilha é de 5.753 metros, com duração de 3 horas, considerada de nível médio, uma vez que no terço final há uma escalaminhada, ou seja subidas com cordas. Fiquei impressionada com o desempenho de todos, sendo que havia no grupo um garoto de 81 anos, uma garota de 77 e outra de 72 anos. Isto prova que quem limita mesmo é o cérebro.
Essa trilha está localizada na Floresta Nacional de Ipanema, na cidade de Iperó, distante 125 km de S.Paulo. O colonizador Afonso Sardinha chegou a essa região em 1589 a procura de escravos(índios), ouro e prata. Mas, o que mais encontrou mesmo foi o minério de ferro. Nessa região, D.João VI, em 1810, mandou construir a primeira fábrica de ferro do Brasil. Há três trilhas a fazer no local: trilha da pedra santa, trilha do Afonso Sardinha e a trilha Histórica. Realizamos apenas a primeira, devido a falta de tempo.
Quem quiser fazer a trilha é só chegar no parque, que está aberto de terça aos domingos, das 8 as 17 horas. É necessário contratar o guia ambiental. Cobra-se taxa de visitação de R$ 6,50 e o guia custa R$ 50,00.
As visitas podem ser agendadas pelo fone 0¨ 15 -3266 9099.
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