Saímos de Halong e retornamos a Hanói, passando por várias plantações de arroz. Em alguns arrozais vimos pequenos templos, um cemitério familiar. Aqui não se realiza cremação porque acreditam em reencarnação, e o corpo não pode ser destruído. Fazem dois enterros. Quando morrem, colocam diretamente na terra, numa cova rasa. Após três anos, fazem a exumação a noite, com a luz de lanterna, sem a luz do sol. Limpam os ossos, colocam uma fragrância e depositam os restos mortais em uma caixa de cerâmica. Enterram mais profundamente e sobre o local colocam um pequeno templo.
Segundo a explicação da guia, o pagode é construído em homenagem a entes que viveram em outros tempos e os templos para os humanos. São feitas oferendas aos mortos todos os dias 1° e 15° do mês, no altar que a família tem dentro de casa, para orar pelos antepassados. Pode ser: dinheiro, casa, carro, tudo que o morto gostaria de ter ou gostava, na forma de papel, que depois é queimado. Ainda, pode ser frutas, legumes e etc. Nas vilas, como as casas são pequenas, usam a calçada, inclusive a dos vizinhos, para fazer eventos. Quando é cerimônia de casamento ou aniversários usam uma cobertura colorida. Quando é cerimônia de velório, a cobertura é preta. No Vietnã usam dois calendários: o lunar e o gregoriano. O lunar para os eventos tradicionais (missas, casamentos...) e o gregoriano para os eventos oficiais e diários.
Passamos pela aldeia dos artesãos de cerâmica. Fazem vasos imensos, pintam e levam em grandes fornos para serem cozidos por vários dias.
Em Hanói, após o city tour visitamos o Templo da Literatura, onde era a Universidade do Vietnã, que tem mais de 1000 anos. Neste templo há várias estelas (pedras com escritas) em homenagem aos professores que nele lecionaram.
O terreno e o clima são bem favoráveis. O clima é quente e muito úmido (setembro).
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